O QUE É A BÍBLIA.
Assunto: Criação, perdição do ser humano; criação, degeneração e restauração da terra.
Versículo chave: João 3.16
A palavra Bíblia é de origem grega = "rolo pequeno de papiro", diminutivo de Biblos = "folha de
papiro preparada para a escrita"). A palavra Bíblia foi usada pela primeira vez, pelo patriarca de
Constantinopla: João Crisóstomo em 398 - 404 AD. Portanto, a Bíblia é constituída de uma pequena
biblioteca, que contém 66 livros, sendo que é dividida em AT (Antigo Testamento com 39 livros) e NT
(Novo Testamento com 27 livros). Esses livros foram escritos num período de aproximadamente 1600
anos por mais de 40 autores diferentes, dos mais distintos e remotos lugares, e todos eles foram
inspirados por Deus. Conforme está escrito: "Toma o rolo, o livro, e escreve nele todas as palavras que
te falei... Jr 36:2 a". "Toda Escritura é inspirada por Deus... porque nunca jamais qualquer profecia foi
dada por vontade humana, entretanto homens (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito
Santo" (II Tm 3:16 a e II Pe 1:21). Na Bíblia encontramos a revelação de Deus a toda humanidade, ao
revelar que: "o único Deus e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou" (Jo 17:3). Sendo as Escrituras a
revelação de Deus, tanto o AT como o NT, são o Seu esforço de revelar a sua salvação, através de Jesus
Cristo. Como alguém já disse: "A Bíblia é Deus falando ao homem, é Deus falando através do homem,
é Deus falando com o homem, é Deus falando a favor do homem, mas, á sempre Deus falando" autor
desconhecido.
A Bíblia como tema central.
A revelação de Jesus Cristo em busca do ser humano perdido: Mt 20:28.
Por que a Bíblia deve ser estudada?
1. Ela é a luz para quem está procurando a verdade: Sl 119:105; Jo 17:17.
2. As Escrituras é o alimento para a alma: Jr 15:16; I Pe 2:1-2.
3. É o meio usado pelo Espírito Santo para nos falar: Ef 6:17.
Como foi formada a Bíblia Hebraica?
O Antigo Testamento Hebraico é composto de:
1. A Torá - Lei: chamado Pentateuco - composto por 5 livros.
2. Os profetas: homens separados e inspirados por Deus.
3. Os escritos: chamado de Hagiógrafos.
Como é constituída a Bíblia?
O Antigo Testamento são 39 livros divididos em cinco partes:
I Parte - Livros da Lei: tratam da criação e a lei.
1. Gênesis: fala como começou tudo, o pecado, e o sofrimento.
2. Êxodo: fala da saída do povo hebreu do Egito; o Sinai, etc.
3. Levítico: fala das leis e os mandamentos de Deus à Israel.
4. Números: fala da contagem dos israelitas.
5. Deuteronômio: Segundo a Lei: narra os discursos de Moisés.
II Parte - Livros Históricos: fala da caminhada do povo israelita.
1. Josué.
7. II Reis.
2. Juízes.
8. I Crônicas.
3. Rute.
9. II Crônicas.
4. I Samuel.
10. Esdras.
5. II Samuel.
11. Neemias.
6. I Reis.
12. Ester.
III Parte - Livros Poéticos: são chamados poéticos devido ao seu gênero.
1. Jó.
2. Salmos.
3. Provérbios.
4. Eclesiastes.
5. Cantares.
IV Parte - Profetas Maiores: por serem os livros mais longos que os outros são assim chamados de
profetas maiores.
1. Isaías.
2. Jeremias.
3. Lamentações de Jeremias.
4. Ezequiel.
5. Daniel.
V Parte - Profetas Menores: por serem os livros mais curtos são conhecidos como profetas
menores.
1. Oséias.
7. Naum.
2. Joel
8. Habacuque.
3. Amós.
9. Sofonias.
4. Obadias.
10. Ageu.
5. Jonas.
11. Zacarias.
6. Miquéias.
12. Malaquias
O Novo Testamento são 27 livros divididos em quatro partes:
I Parte - Biografias: são os quatro evangelhos, sendo que os três primeiros são chamados
sinópticos devido ao paralelismo que se apresentam.
1. Mateus: para atender aos judeus (genealogia).
2. Marcos: para atender os romanos (Jesus como servo).
3. Lucas: para os gregos (Jesus como Filho de Deus, ou do Homem).
4. João: para o mundo (Jesus para o mundo).
II Parte - História: registra a história da Igreja Primitiva e a atuação do Espírito Santo, nos seus
primeiros primórdios.
1. Atos dos apóstolos: são os Atos do Espírito Santo na igreja emergente, como alguém já sugeriu.
III Parte - Epístolas Paulinas: são cartas dirigidas as igrejas ou a indivíduos. Atribuídas
geralmente a Paulo.
1. Romanos.
8. I Tessalonicenses.
2. I Coríntios.
9. II Tessalonicenses.
3. II Coríntios.
10. I Timóteo.
4. Gálatas.
11. II Timóteo.
5. Efésios.
12. Tito.
6. Filipenses.
13. Filemon.
7. Colossenses
IV Parte - Epístolas Gerais: são cartas universais atribuídas a vários apóstolos sendo que a de
Hebreus, o autor é desconhecido.
1. Hebreus.
2. Tiago.
3. I Pedro.
4. II Pedro.
5. I João.
6. II João.
7. III João.
8. Judas.
Proféticos: também chamado de revelação das coisas dos últimos dias que deverão acontecer. É
um livro apocalíptico.
1. Apocalipse.
Todas as Bíblias são iguais?
Se compararmos a Bíblia católica romana com a Bíblia protestante, veremos que além dos 66 livros, a
Bíblia católica possui 7 livros chamados apócrifos (secretos, espúrios ou misteriosos) que possuem um
valor histórico de uma época, mas não canônico, ou seja, de uma revelação divina. Eles são:
1. Tobias: narra a vida de Tobias, que era filho de um pai cego.
2. Judite: é uma narrativa histórica dos judeus libertados do poder de Holofernes, general da Pérsia,
devido à coragem de um heroína chamada Judite. Apareceu por volta do II século aC.
3. Sabedoria: mostra através de provérbios a sabedoria verdadeira e a reta da gentílica ou iníqua e
idólatra. Apareceu entre 50 a 10 aC.
4. Eclesiástico: também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque, semelhante ao livro de
Provérbios. Apareceu em torno de 180 aC.
5. Baruque: dividida em três partes: confissão e arrependimento; exortativo e promessa de livramento.
Apareceu no II século aC.
6. I e II Macabeus: narra a revolta dos Macabeus pelo império romano em 167 aC.
7. Acréscimos aos livros de Daniel e Ester.
O que a Bíblia produz em nossa vida?
1. Sabedoria: Sl 19:7.
2. Esperança: Rm 15:4.
3. Alegria: Sl 19:8 a
4. Ilumina os olhos: Sl 119:9.
5. Educa, corrige: II Tm 3:16.
6. Purifica: Jo 15:3.
7. Dirige: Sl 119:104.
8. Produz fruto: II Tm 3:17.
Revelação.
A palavra revelação vem do vocábulo grego que significa: tirar ou levantar o véu. Revelação no sentido
bíblico, é a verdade revelada ou descoberta ao escritor sagrado pelo Espírito Santo. É Deus quem toma
a iniciativa de trazer ao conhecimento dos seres humanos os seus planos e propósitos.
1. Revelação Geral:
Deus se revelando através de sua criação: Sl 19:1; 97:1.
Deus se revelando através da natureza: Rm 1:20.
Deus revelando em todas as consciências, de si mesmo: At 14:17.
2. Revelação Especial:
Deus se revelou particularmente pela Escritura: II Tm 3:16.
Deus se revelou nestes últimos dias pelo filho: Hb 1:2.
Jesus é a revelação do próprio Deus: Jo 10:30; 14:9.
Jesus é a revelação de Deus para a nossa salvação: Jo 20:31.
Inspiração.
Inspiração é o (graphe), que quer dizer escrito, que é dado por - inspiração, que significa sopro divino.
Que é o auxílio sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritos sagrados, para que os seus escritos
tivessem plena validade. Isto é, o próprio Deus, mediante o Espírito Santo revelou aos homens o que
justamente deviam escrever.
1. Inspiração se revela:
( Toda a Escritura é inspirada por Deus: II Tm 3:16.
( Jesus se revela pela Palavra (logos) encarnada por Deus: Jo 1:1-4.
( O Espírito que nos inspira na compreensão da Palavra: Jo 32:8.
Iluminação.
É através da iluminação que o Espírito Santo concede aos cristãos a capacidade intelectual de poderem
compreender o que foi inspirado e revelado nas Escrituras Sagradas. É impossível entendermos a
situação de pecado sem intervenção do Espírito Santo que produz luz em nossa consciência.
1. A Iluminação acontece por que:
O homem natural não pode discerni-la: I Co 2:14.
A obra de Cristo na cruz faz sentido: I Co 1:18.
O Espírito Santo ensina: Jo 14:26.
Medite nos textos bíblicos abaixo e responda com suas próprias palavras.
1. Quem foi que escreveu a Bíblia?
II Pedro 1:21
2. Qual é o tema central da Bíblia?
Jo 5:39 compare com Mt 20:28
3. Como a Bíblia que é a Palavra de Deus age?
Sl 119:15
Sl 119:72
Sl 119:103
Tg 1:23
Hb 4:12
Jr 23:29
Is 55:10
Lc 8:11
Dt 8:3
Ef 5:23
4. Conhecimentos bíblicos.
4.1. O que quer dizer a palavra Bíblia?
4.2. Encontramos a palavra Bíblia, na própria Bíblia?
4.3. Aproximadamente, quantos autores escreveram a Bíblia?
4.4. Em quantas línguas a Bíblia foi escrita?
4.5. Como está dividida a Bíblia?
4.6. Quantos livros têm o Antigo Testamento?
4.7. Quantos livros têm o Novo Testamento?
4.8. Quanto tempo demorou para se formar a Bíblia?
4.9. Como podemos classificar o AT?
4.10. Como podemos classificar o NT?
4.11.O Antigo Testamento está relacionado como o Novo? Por que?
5. O que é revelação?
5.1. O que é revelação geral? Cite versículos da Bíblia!
5.2. O que é revelação especial? Cite versículos da Bíblia!
6. O que é inspiração?
6.1. Como a inspiração se revela? Comprove com a Bíblia!
7. O que é Iluminação?
8. Por que é de suma importância orar antes de ler a Bíblia?
Jo 14:26
9. Por que devemos praticar a Palavra de Deus?
Mt 7:24-25 compare com Tg 1:22-25
Para nunca mais esquecer.
A Bíblia afastará você do pecado, ou o pecado afastará você da Bíblia.
Neste módulo, a matéria “Introdução Bíblica” pretende ensinar aos alunos temas relevantes
como:
1º - A veracidade da Bíblia
2º - Como manusear a Bíblia
3º - Dar uma síntese sobre o seu caráter histórico
4º - Dar uma visão panorâmica da história da Bíblia
5º- Como a Bíblia chegou até nós.
6º- Outros temas relevantes
A nossa aula de hoje, versará sob o tema: A Bíblia “A palavra de Deus”.
I. A BÍBLIA ”A PALAVRA DE DEUS”
1)- Este é um assunto muito vasto e muito profundo.
Todos nós (com especialidade, os evangélicos)) sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus.
Disto não temos nenhuma dúvida. Portanto, não temos necessidade de fazermos desta aula, uma
apologia em defesa da Bíblia. A Bíblia como Palavra de Deus, ela fala por si mesma. O simples fato de
a Bíblia chamar-se de ESCRITURAS SAGRADAS, revela o compromisso que Deus tem com sua
palavra. Na Bíblia, Deus pôs o seu nome e a sua assinatura. As Escrituras tem o aval de Deus. Deus
mesmo é o seu autor. Conhecendo o autor da Bíblia, facilitará para você, conhecer à Bíblia. Ninguém
saberá interpretar melhor um livro, do que o próprio autor. Quando observamos termos como: “Assim
diz o Senhor..” na Bíblia, entendemos ser a confirmação de que Deus é seu autor.
Porque afirmamos que a Bíblia é a palavra de Deus?
Por que ela é a revelação de Deus à humanidade. É o único livro, cujo interesse é revelar
Deus à humanidade. Nenhum outro livro se preocupa tanto com a vida espiritual do ser humano, como
a Bíblia. Ignorar a Bíblia é ignorar a vontade de Deus. A Bíblia é Deus falando ao homem, é Deus
falando através do homem, é Deus falando como homem, é Deus falando a favor do homem, mas é
sempre Deus falando! O nosso livro texto, ensina que o aluno deve estudar a Palavra de Deus, não
interessado apenas pelo seu aspecto literário (como literatura) mas pelo aspecto espiritual de sua
mensagem
2)- A Bíblia como Palavra de Deus falada
A Bíblia é a revelação verbal de Deus aos homens. Muitos anos antes de haver a escrita,
Deus já falava verbalmente com o homem. No tempo de Adão, de Abel, de Enoque e de Noé, não
havia a revelação escrita. Tudo o que havia naquele tempo, era o Grande Livro de Deus – a natureza,
Cf. Sl.19.1-3. Certo erudito disse que os astros e a natureza são os missionário mudos de Deus. Por
causa destes missionários, o homem tornou-se inescusável diante de Deus, Cf. Rm.1.19-20.
Quando lemos em Hb.1.1 » Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas
maneiras, aos pais, pelos profetas...,refere-se a revelação verbal de Deus, dada antigamente aos homens,
muitas vezes e de muitas maneiras. Ela era transmitida oralmente de pais para filhos, por muitos anos,
até que Deus tomou as devidas providências.
3)- A Bíblia como palavra de Deus Escrita.
A Bíblia é também a revelação de Deus escrita aos homens, com o objetivo de revelar aos
mesmos à sua vontade. Este Santo Livro é Divino-humano. Divino porque foi dado aos homens por
inspiração divina e humano porque teve a participação humana. Muita gente deixa de crer na Bíblia,
porque diz que ela foi escrita por homens. Não podia ser diferente. Deus jamais iria usar um anjo para
escrever aos homens, porque os anjos não sabem se expressar aos homens, veja “ Aos quais foi
revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram
anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as
quais coisas os anjos bem desejam atentar”. Deus também jamais usaria um animal para escrever aos
homens, pois estes vivem num reino bem mais inferior que os homens. Deus usou homens, mas homens
santos! Cf. 2Pe.1.21.
Na Bíblia temos o Livro e a Mensagem. No livro, temos o aspecto teológico ou espiritual.
No livro temos a participação do elemento humano, os escritores e os materiais usados na escrita, como
sejam – tábuas, papiro, pergaminhos e outros. Na mensagem, - a Palavra - , é divina, é dada por Deus,
foi Deus quem falou, foi Deus quem ordenou.
4)- A veracidade da Palavra de Deus
A Bíblia é um livro diferente de todos os demais livros. O que diferencia a Bíblia dos
demais livros? O que diferencia a Bíblia dos demais livros é a sua inspiração divina, veja IITm.3.16. A
Bíblia é a PALAVRA INFALÍVEL DE DEUS. Jesus disse: “ Passará o céu e a terra, mas as minhas
palavras jamais passarão”. Ela é fiel em seu cumprimento, por que foi inspirada pelo próprio Deus,
Logo, Deus é o seu real autor. A Bíblia não apenas contêm, (como querem alguns) a Palavra de Deus,
ela é a PALAVRA DE DEUS. Disse certo autor que antigamente para se falar na autenticidade da
Bíblia, usava-se apenas a palavra; “A Bíblia é a Palavra de Deus”. E estava resolvido! Depois mais
tarde foi necessário acrescentar: A Bíblia é a Palavra inspirada de Deus”, porque só a Palavra de Deus
não estava resolvendo mais. Porém, com o decorrer dos anos , a frase foi crescendo, até chegar a: A
Bíblia é a palavra de Deus verbal e plenariamente inspirada. Logo mais adiante foi necessário usar uma
bateria de termos teológicos, mais ou menos assim: A Bíblia é a palavra de Deus, infalível, inerrante
nos manuscritos originais, verbal e plenariamente inspirada.
5º- Falsas teorias sobre a inspiração da Bíblia
a) Teoria da inspiração natural – humana. Esta teoria ensina que os escritores da Bíblia
foram homens super dotados de capacidade e força intelectual especiais, como Sócrates, Shakespire,
Camões, rui Barbosa e outros. Negando o sobrenatural.
b) Teoria da inspiração comum: Esta teoria ensina que a inspiração dos autores da Bíblia é a
mesma que os pregadores recebem hoje nos púlpitos. Esta teoria não confere, porque a inspiração que
recebemos hoje é permanente e a dos escritores era temporária.
c) Teoria da inspiração parcial : Esta teoria ensina que apenas algumas partes da Bíblia são
inspiradas, outras não. Este dizem que a Bíblia contém a Palavra de Deus, mas não é toda – Palavra de
Deus.
d) Teoria do ditado verbal: Esta teoria ensina que a inspiração da Bíblia é só quanto às
palavras e não deixando lugar para as atividades e estilo do escritor, o que é notável em cada livro.
e) Teoria da inspiração das idéias: Esta teoria ensina que são inspirados apenas as idéias da
Bíblia e não as palavras, que ficaram a cargo dos escritores.
F) Teoria correta da inspiração da Bíblia: A teoria correta da inspiração da Bíblia é aquela
que ensina que todas as partes da Bíblia são igualmente inspirada por Deus. Os escritores não foram
apenas “robôs”, mas houve cooperação vital e contínua entre eles e o Espírito Santo que os capacitava
para desempenhar certas funções.
CAPÍTULO II
II. COMO MANUSEAR A BÍBLIA:
Para um completo domínio no manuseio da Bíblia, é necessário primeiramente que o aluno
conheça as: divisões da Bíblia, divisões de capítulos, divisões de versículos e de parágrafos.
A Bíblia completa se divide em duas partes: Velho e Novo Testamento. O velho Testamento
é formado por 39 livros e o Novo Testamento de 27 livros. A Bíblia completa, 66 livros. Abreviaturas:
V.T. para Velho Testamento, e N.T. para Novo Testamento.
a) – Palavras em Itálicos: Algumas palavras em itálicos, que aparece na Bíblia, especialmente
na Versão Almeida Revista e Corrigida, não constam dos originais. Exemplos: Mt. 8.26,33; 10.23;
Lc.19.2. Procure em sua Bíblia.
b) Palavras entre parêntese: As palavras que na Versão Almeida Revista e Corrigida estão em
itálico, na Versão Almeida Revista e Atualizada aparece entre parêntese ou colchetes, com uma
observação: Nem todas.
c) Títulos dos capítulos: É bom que se diga ao estudante da Bíblia, que os títulos sobreposto
aos capítulos também não constam dos originais. Por exemplo: Parábola dos dez talentos, Parábola do
Rico e de Lázaro, etc., etc.
d) Divisão da Bíblia em cap. e versículos: Esta divisão, que até certo ponto é muito bom para
o estudante, porém, também não consta dos originais. E, por outro lado, torna prejudicial, pois tira o
sentido do texto e às vezes corta a continuidade de alguns assuntos.
e) Divisão do texto por parágrafo: A divisão de texto por parágrafo, também não consta dos
originais. A única Versão em português que possui essa divisão é a Almeida Revista e Atualizada.
f) Que é um texto? Texto são todas as palavras contidas numa mensagem bíblica. Por
exemplo, pode ser um versículo bíblico.
g) Que é contexto? Contexto é o texto anterior ou posterior ao que estamos lendo, ou seja é
tudo aquilo que está antes ou depois da passagem que se está lendo. O contexto pode ser imediato –
encontrado logo, ou remoto, quem sabe em todo o capítulo ou livro.
h) Que é referência? É a conexão direta sobre determinado assunto. A referência indica
livro, capítulo, versículo e outras indicações necessárias. Ex. Rm 11.17
i) Outras indicações: Se numa citação bíblica você encontrar um “a”. por exemplo:
Rm.11.17a. Se em outra citação, você encontrar uma letra “b”, por exemplo: Rm.11.17b. Porém, se
for “ss” significa que todos os demais versículos devem ser lidos. Outras abreviações como “vv”,
significa versículos, cf. significa compare ou conforme ou ainda confira, ie – isto é.
j) Como fazer abreviaturas de livros bíblicos: Exemplos Gn –Gênesis- Ap –Apocalipse, Mt
– Mateus, Lc – Lucas, etc. O ponto e a vírgula juntos indica o início de um novo capítulo – exemplo Gn
2.9; 11.15, etc.
III. SIGLAS DAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA
Abreviaturas das traduções da Bíblia:
ARC – Almeida Revista e Corrigida.
ARA – Almeida Revista e Atualizada.
SSB – Sociedade Bíblica do Brasil.
IBB – Imprensa Bíblica Brasileira.
a) Outras abreviações
AC: Antes de Cristo
AD – Ano Domini – Depois de Cristo
DC – Depois de Cristo
CAPÍTULO III
III. SÍNTESE DA HISTÓRIA BÍBLICA:
1. Canaã, a terra da história bíblica
A terra escolhida por Deus para ser o palco dos vários acontecimentos bíblicos, foi a terra
de canaã. A palavra “canaã” significa “terra baixa”. Este local situa-se entre o vale do Eufrate e o
Egito. Canaã possuía cerca de 240 km de extensão – de norte à sul. e 120 km de largura média de leste
ao oeste. era uma faixa de terra muito fértil . Canaã é o centro geográfico do mundo. por ser o centro
geográfico, em Canaã havia o encontro de muitas culturas, tais como: egípcia, babilônica, assíria,
persa, grega e romana. todas estas culturas tinham influência sobre Canaã. Por ser agraciada com
cordilheira, mares e rios, contendo todas as espécies de clima , adquiriu com isto, o cognome de “terra
que mana leite e mel”.
2. Jerusalém, cidade central da história bíblica
A cidade de Jerusalém foi escolhida por Deus, antes mesmo de Abraão chegar lá para
estabelecer o “quartel general” terrestre da operação divina. O nome primitivo de Jerusalém era
“Uruslim”, que significa “cidade de Salim ”. Os judeus identificavam-na como “Salém”.
Melquisedeque foi rei em Salém. Davi fez de Jerusalém a capital de Israel, mais ou menos no ano
1.000 a.C. Esta bela e histórica cidade, infelizmente foi destruída pelos babilônios em 587a.C. Na
época de Cristo já era uma cidade muito importante.
3 A linguagem da Bíblia- a escrita
A data em que o homem fez uso, pela primeira vez da escrita não é conhecida. Moisés foi a
primeira pessoa mencionada na Bíblia como tendo escrito alguma coisa. nem Adão, nem Noé e nem
Abraão escreveram coisa alguma. pelo menos a Bíblia não menciona. Há uns que acreditam que nem
mesmo Moisés conheceu a escrita. Hoje acredita-se que muito antes do dilúvio, os homens já
praticavam a escrita. a forma mais remota da escrita foi a “pictografia”. era em forma de desenhos - de
figuras, onde as idéias podiam ser expressadas. Por exemplo: para escrever o “a”., desenham a cabeça
de um boi. porque “álefe” significa “boi”. para escreverem ‘”b”, eles desenhavam uma casa, porque
“beth” significa casa. para uma criança dizer o abc, teria que pronunciar - alefbeth, daí originar a
palavra “alfabeto”.
Os idiomas bíblicos ainda existentes:
Os três idiomas da bíblia que ainda são falados hoje, são – hebraico – grego – e aramaico. o
hebraico é a língua oficial do país israelita. o aramaico é falado entre os cristão assírios persas e no
iraque. o grego é a língua oficial da Grécia. com o passar dos tempos esses idiomas sofreram algumas
modificações, porém as suas bases são as mesmas.
Deus, na sua infinita sabedoria, não permitiu que morressem os idiomas da Bíblia, a fim de
que os inimigos da mesma tivessem sua bocas fechadas.
“O hebraico”
Na Bíblia a língua hebraica é também chamada de “judaica”. ou ainda a “língua de canaã”.
O alfabeto hebraico possui 22 letras e todas são consoantes. Mais tarde, um sistema de pontos foi
inventado, com pequenos símbolos, para indicarem as vogais corretas. estes pontos são colocados em
cima ou dentro das consoantes, a esse sistema chama-se “massorético”. entre outras caracteríticas, o
hebraico se escreve e se lê da direita para a esquerda.
“O aramaico”
O aramaico, também chamado de siríaco, e caldaico, é a língua oficial dos povos do norte
nordeste de canaã, da síria até ao alto eufrates. o aramaico difere do hebraico nos seus sons e na
estrutura de certas partes gramaticais. há na bíblia alguns trechos que foram escritos em aramaico.
“O grego”.
O grego foi o idioma usado por aleixandre quando dominou o mundo., criando o império
grego-macedônio, era o idioma falado pelo povo do seu império. esse mesmo idioma foi usado na
escrita do novo testamento, conhecido como “koiné”., que significa “comum”, para que todos pudessem
entender as escrituras.
“Os manuscritos”.
A bíblia foi escrita em rolos, que são chamados de “manuscritos”. esta palavra é indicada
em abreviatura por “ms”. estes manuscritos podem ser encontrados em forma de rolo ou livro, feitos de
papiro ou pergaminho. o papiro era preparado de uma planta aquática, muito abundante no egito. o
papiro éra um material bastante durável, contanto que não fosse umedecido. o papiro é forte e durável
em clima desertico e seco. as folhas de papiro eram brancas, quando novas e iam amarelando com o
tempo, mas, se guardado em lugar seco não prejudicava em nada a sua legibilidade.
O pergaminho era feito de peles de animais curtida e polida, preparada para a escrita. é um
material bem mais superior que o papiro, porém , de uso mais recente.
Os manuscritos bíblicos possuiam duas formas de caligrafia: unciais e cursivo. o uncial era
escrito em letras maiúscula e sem separação de palavras. porém, o cursivo tem letras minúsculas e
separação de palavras.
“Período interbíblico
de malaquias a mateus houve um período de 400 anos. durante este período, não houve revelação
bíblica. nenhum profeta se levantou em nome de deus. durante este período, muitos livros foram
escritos, porém todos destituídos de inspiração divina. a igreja católica enxertou alguns a exemplo de
outras versões, no cânon bíblico, porém uma análise mesmo que superficial já mostrará que esses livros
não foram inspirados.
“O novo testamento”.
Muitos livros foram escritos juntos aos que hoje compõe o novo testamento, alguns por
cristãos devotados e outrso por falsificadores, porém este livros eram retirados de circulação e
rejeitados pelo fato de cristo ter prometido qoe “toda a verdade” viria apenas pelos apóstolos. dentro
desta promessa, estão os escritos de paulo, lucas tiago e judas.
As epístolas foram assim escrita: as de paulo, que foram os primeiros escritos do novo
testamento, num total 13, foram escritas entre os anos 52 e 67 a. d. as epistolas de hebreus e judas
foram escritas entre os anos 68 e 90 a. d. algumas epístolas de paulo foram escritas depois dos
evangelhos sinópticos. o apocalipse foi escrito em 96 a. d., durante o reinado do imperador domiciano.
é, portanto, o livro mais recente do novo testamento. para ser escrito o novo testamento, usaram menos
de 100 anos.
CAPÍTULO IV
“Algumas Traduções da Bíblia”: Como a revelação de Deus é para todos os povos e não
somente para os judeus, houve, portanto necessidade de que se traduzisse a Bíblia para outro idioma.
Deus operou de forma sobrenatural para que a Bíblia pudesse ser traduzida, toda ou em parte, em mais
de 2.100 línguas. Nosso tratado nesta aula será sobre algumas destas traduções.
1- O Pentateuco Samaritano
Esta tradução da Bíblia, chamada de “Pentateuco Samaritano” foi escrito na linguagem dos
samaritanos que era uma mistura de hebraico e aramaico. Trata-se dos cinco primeiros livros da Bíblia,
levados para Samaria por Manassés, um sacerdote expulso de Jerusalém por ter casado com uma gentia,
a filha de Sambalat, governador de Samaria. Em Samaria foi construído um Templo, rival ao de
Jerusalém, onde houve a necessidade de se levar para lá uma cópia da Lei.
2- Os Targuns
A palavra “Targum” significa tradução. Os Targuns eram traduções de porções do A. T.
Trata-se de explicações feitas em aramaico para os judeus que retornavam do cativeiro e haviam
esquecido o hebraico. Gradativamente, o aramaico estava substituindo o hebraico. Haviam o Targuns
do Pentateuco, o dos Livros proféticos e o dos Hagiógrafos. Estes escritos, embora aperfeiçoados, não
tinham valor escriturístico. Não se deve confundir o Targuns com o “Talmude”. O Talmude eram
traduções e explicações reduzidas à escrita no século II.
“A Septuaginta”
Esta tradução bíblica foi feita na ilha de Faros, no Porto de Alexandria, no Egito. Recebeu
este nome, porque foi feita por 72 sábios judeus, sendo 6 de cada tribo e o trabalho foi feito em 72 dias.
O vocábulo “Septuaginta” é latim e quer dizer “setenta”. Escreve-se em algarismo romano “LXX”. A
Versão dos setenta foi a primeira versão completa do A.T. Nesta tradução os livros foram divididos por
assuntos como estão hoje situados em nossa Bíblia. Por exemplo: Lei, História, Poesia e Profecia. Um
grande problema que enfrentamos com esta tradução, é que os livros apócrifos foram nela
acrescentados.
“A Vulgata”
A palavra “Vulgata” vem do latim e significa “vulgos”, popular, corrente; do povo. É uma
versão feita por Jerônimo. O A. T. foi traduzido diretamente do hebraico. O N. T. foi feito uma revisão,
uma vez que já havia muitas versões em latim. Foi a Bíblia da Igreja do Ocidente, na Idade Média e foi
também o primeiro livro impresso, após a invenção do prelo, em 1452, em Mains – na Alemanha. Foi
decretada como Bíblia oficial da Igreja Romana, no Concílio de Trento. Porém, este decreto só foi
cumprido em 1592, com a publicação de nova edição da Vulgata pelo Papa Clemente VIII. Jerônimo
nasceu em 32 e faleceu em Belém em 420, onde pode-se até hoje ver o seu túmulo.
“Versão Autorizada”
Também chamada de Versão do Rei Tiago. O rei Tiago, pouco depois de subir ao trono da
Inglaterra, em 1604, presidiu uma conferência que tinha por fim considerar as queixas dos puritanos
contra os anglicanos.
Dessa conferência resultou a escolha de 54 Teólogos, dos quais somente 47 tomaram parte,
para fazer uma nova versão da Bíblia. Essa Bíblia foi publicada em 1611 e continua até hoje sendo a
Bíblia favorita do povo de fala inglesa. A Inglaterra já tinha a Bíblia de Wicliff publicada em 1388.
“Versão Alemã”.
Em plena reforma, Lutero preparou essa versão traduzindo diretamente dos originais, isso
deu-se em 1534. Em 1522, Lutero havia publicado uma outra versão derivada da Vulgata, de muito
valor para a reforma. A Bíblia na Alemanha é considerada como o começo da literatura.
“Versões em Português”
A primeira versão em português foi a versão de Almeida. Almeida traduziu diretamente do
grego e do hebraico. Publicou o Antigo Testamento em 1753. Porém, a Bíblia completa foi publicada
pela Sociedade Bíblica e Estrangeira em 1819. Tudo o que sabemos desta tradução é que o texto de
Almeida não era muito bom. Daí a necessidade de se fazer uma revisão. Mais tarde veio a Edição de
Almeida Revista e Corrigida, A. R.C. Nesta revisão o texto de Almeida foi melhorado. Esta revisão
levou alguns anos, veja de 1894 a 1925. Em 1951, a Imprensa Bíblica Brasileira (organização Batista)
publicou os primeiros exemplares desta versão.
“Edição de Almeida Revista e Atualizada”. (ARA)
Uma comissão de especialistas brasileiros apresentou recentemente a ARA , feita em 1945 a
1955, (portanto 10 anos) essa atualização da Versão de Almeida é uma obra magnífica, apresentando
melhor linguagem e melhor tradução que as anteriores. Desta tradução, o N. T. foi publicado em 1951 e
o V. T. em 1958. A publicação é da Sociedade Bíblica do Brasil. A comissão revisora compôs-se de 30
elementos dos mais abalizados de várias denominações. Foi feito o melhor que se podia. Há ainda hoje
uma comissão permanente de revisão acompanhando os progressos da crítica textual.
“Versão de figueiredo”
Esta versão foi traduzida pelo Padre Antônio Pereira Figueiredo – um português. Levou 17
anos no preparo desta versão O N.T. foi publicado em 1781 e o AT em 1790.
“Tradução Brasileira”
Em 1904, uma comissão de vultos do evangelismo brasileiro foi nomeada pelas SBA e
SBBE para fazer uma tradução o mais fiel possível. O NT foi publicado em 1910 e o AT foi em 1917.
Esta versão se comportou muito fiel aos originais, pela rigidez na tradução, não foi mais impressa e
tornou-se obra de museu.
“Versão de Rhoden”
Esta tradução foi feita por um padre catarinense, que começou como estudante na Alemanha
e terminou no Brasil, sendo publicada em 1935.
“Versão de Matos Soares”
Esta versão também foi feita por um padre brasileiro, que efetivou uma versão feita da
Vulgata em 1946. Não é uma versão fiel, como todas as versões católicas, por ser cheia de preconceitos
e tendências.
“A Bíblias em Portugal e no Brasil”.
Publicações feitas para o português datam de 1495, quando a rainha de Portugal D. Leonor,
esposa de D. João XI traduziu algumas citações para o Livro “Vida de Cristo”, de Ludolfo de Saxônia.
João Ferreira de Almeida nasceu em Lisboa, em 1928. Era católico. Aceitou a fé cristã em
1642. Em Djacarta, tornou-se pregador do evangelho. Foi ordenado Pastor em 16 de outubro de 1656.
Almeida traduziu o VT até Ez.48.21, quando então faleceu, em 1691. A tradução por ele começada, foi
terminada por amigos de Almeida.
CAPÍTULO V
IV. AS ÉPOCAS, DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS DA BÍBLIA
A história bíblica está dividida em épocas e períodos, portanto mostraremos os principais
acontecimentos ou fatos que marcaram a história do povo de Deus.
1- Época Pré-Abraâmica
Esta época vai de criação de Adão até a chamada de Abraão. Abrange o Gênesis desde o
cap. 1-11. Da criação de Adão até a chamada de Abraão, houve uma duração de 2.000 anos.
1.1- Período Antediluviano
Este período vai de Adão a Noé, acontecendo neste período, o dilúvio. Portanto de Adão
até ao dilúvio houve uma duração de 1656 anos, e vai de Gn.1 até ao 6. Os principais acontecimentos
deste período, foram:
- A criação do homem
- A entrada do pecado no mundo
- A genealogia de Adão e Noé
- A perversidade do velho mundo
- O dilúvio – castigo de Deus.
Estes foram os principais acontecimentos deste período.
1.2 – Do Dilúvio a Abraão
Este período durou cerca de 427 anos. Isto contando os dias vividos na Arca, até Sinar, onde
Abraão foi morar depois do dilúvio. Este local foi chamado posteriormente de Babilônia.
2- Época de Israel
Israel, por ser o povo escolhido por Deus, se tornou o centro da história. Esta história está
dividida em nove períodos. Que vai da chamada de Abraão até o advento de Cristo. Este período vai do
ano 2000 até ao ano 5 a. C. e biblicamente este período vai de Gênesis 12 até Malaquias 4.
2.1 – Período Patriarcal
Este período vai de 1921 a 1635 ª. C. Os acontecimentos deste período se deram na terra de
Canaã. Os mais importantes foram:
- Aliança de Deus com Abraão
- O livramento de Ló
- A história de Isaque
- A ida de Israel para o Egito
Este foram os principais acontecimentos.
2.2 – Israel no Egito
A duração deste período é de 1635 a 1491 a. C. Da morte de José ao Êxodo, 244 anos.
Local deste período foi na terra de Gósen, no Egito. Os principais acontecimentos deste período, foram:
- As pragas produzidas por Deus, no Egito
- A instituição da Páscoa
- A partida do Egito.
2.3 – Israel no deserto
A duração deste período é de 40 anos. Vai de 1491 a 451 a. C. O local dos acontecimentos
foram desde o Deserto da Arábia até Sitin, nas planícies de Moabe. Os principais acontecimentos deste
período, foram:
- Fundação da nação israelita
- A promulgação da lei
- A construção do tabernáculo.
2.4- A Conquista de Canaã
Este período durou 7 anos- desde 1451 a 1444. O palco dos acontecimentos deste período,
foi Canaã. Porém , Gilgal era a base de operações de Israel durante a conquista. Os principais
acontecimentos foram:
- A missão dos espias
- A travessia do Jordão.
A primeira etapa foi Jericó e Aí
Segunda etapa: a campanha do sul
Terceira etapa: a campanha do norte.
A divisão do território:
Na divisão dos território – período dos juizes – teve uma duração de 330 anos, 1425 a 1905
a. C. Local dos acontecimentos – Siló. Na época, Siló era o centro religioso do período. Principais
acontecimentos:
- A infidelidade dos israelitas
- A instituição dos juizes
Sabe-se que, pela desobediência, Israel passou a ser severamente castigada por Deus. Visto
que, terra queria manar “leite e mel”, PASSOU A MANAR SANGUE. Os juízes que seriam levantados
para interceder pelo povo diante de Deus, o foram para livrar os israelitas dos ladrões e opressores.
O período dos juizes
Este período foi marcado por guerras civis, anarquias, idolatrias, invasões estrangeiras e
opressões, onde cada um fazia o que parecia certo aos seus olhos. O maior líder dentre os juízes, foi
Samuel. Ele fiu juiz, sacerdote e profeta.
2.6- Monarquia
A duração da monarquia vai de 1097 a 975 – portanto 120 anos. O palcos de
acontecimentos da época da monarquia foi Jerusalém. Os principais acontecimentos foram:
- A construção do Templo por Salomão
- O maior espaço conquistado – Do Eufrates à Gaza.
- A divisão do reino – chamado reino do Norte – Capital Samaria.
2.7- Reino Dividido
A duração do período do reino dividido foi de 975 à 606 – portanto 370 anos. Local dos
acontecimentos foram Jerusalém e Samaria. A divisão foi provocada por Reoboão, filho de
Salomão. Esta divisão foi predita pelo profeta Aías. O reino do norte chamou-se Israel ou
Efraim – também Samaria. Dez tribos fizeram parte deste reino. Seu primeiro rei chamouse
Jeroboão. A Capital foi Samaria.
CAPÍTULO VI
2.9 = PERÍODO INTERBÍBLICO
De Malaquias a Mateus, encontramos um silêncio divino de quatro século. Nesse período,
chamado de “Período Interbíblico”,(por se localizar entre os dois testamentos), Deus esteve preparando o
mundo para o nascimento de seu filho e para o advento do cristianismo. Deus preparou o mundo em
vários aspectos para a vinda de Jesus, cada povo, no seu tempo, pela providência divina, criou as
condições da sociedade em que o cristianismo apareceu realizando as suas primeiras conquistas.
O Povo Babilônico:
O povo babilônico levaram o povo de Deus para o cativeiro e lhe deram lições jamais
esquecidas.
O Povo Pérsico:
Os persas fizeram-lhe retornar a Jerusalém. Edificando o templo e restaurando o ensino da
Lei.
O Povo Grego:
Os gregos influenciaram intelectualmente o mundo, com um idioma universal, o “KOINÉ”.
Os Judeus.
Os judeus contribuíram com a preservação do Antigo Testamento e a esperança messiânica,
principalmente depois do cativeiro.
Este período de 400 anos, é considerado de “silêncio”, porque neste período Deus deixou de
falar pelos profetas, pela palavra escrita, pois nenhum livro inspirado apareceu neste período, porém
Deus preparou o mundo para que Cristo nascesse. Este período, foi profetizado por Daniel em seu cap.
11 a 12, 4. O local destes acontecimentos foi na Palestina e os principais acontecimentos foram:
O período Medo-persa;
O período Greco-Macedônio;
O período Macabeu;
O período romano; e
A literatura apócrifa.
O Período Medo-Persa
Após Neemias e Malaquias, a Palestina continuou sob o domínio persas por mais 100 anos.
O centro do império Persa ficava onde hoje é o “Irã”. Suas capitais forma a Babilônia e depois Susa, que
foi construída por Cambises. Embora em cativeiro, o povo de Deus obteve os seguintes sucessos:
Influência espiritual sobre Nabucodonozor e os babilônicos;
Idolatria destruída;
A lei de Moisés respeitada;
Inauguração do Culto Público;
Reverdecimento da esperança messiânica;
Nacionalismo pronunciado.
No períodointerbíblico, os persas só dominaram o mundo por cerca de 100 anos. Dário
Condômano III, foi derrotado por Alexandre Magno da Grécia na famosa batalha de Arbela.
O Período Greco-Macedônico:
Alexandre Magno, com a idade de 20 anos, assumiu o comando do exército grego e, à
maneira de meteoro, investiu para o Oriente, sobre as terras que investiram sob o domínio do Egito,
Assíria, Babilônia e Persa.
No ano 331 a C., o mundo inteiro jazia aos seus pés. Invadindo a Palestina, em 332 a. C.,
mostrou muita consideração pelos judeus., poupando Jerusalém. E oferecendo-lhes imunidade para se
estabelecerem em Alexandria. No ano 323 a. C. Alexandre morre aos 33 anos de idade. Após sua morte,
seu império foi dividido entre 4 famosos generais.
Período Macabeu
Matias, foi um sacerdote de grande coragem e patriotismo. Furioso com a tentativa de
Antíoco Epifanes, reuniu um bando de leias compatriotas e levantou a bandeira da revolta. Possuía cinco
filhos heróis e guerreiros: Judas, Jônatas, Simão, João e Eleazar. Depois da morte de Matias, , Judas seu
filho, assumiu o seu lugar. Guerreiro de admirável gênio militar, reconquistou Jerusalém no ano 165 a.
C., purificou e reedificou o Templo. Daí a origem da festa da dedicação. Apesar da inferioridade militar
conseguiram grandes conquistas.
Período Romano:
A Palestina foi conquistada pelos romanos no ano 63 a. C sob as ordens de Pompeu.
Antípator foi designado governador da Judéia. Sucedeu-lhe seu filho Herodes, o Grande que foi rei da
Judéia em 34 a 4 a. C. A Bíblia fala de sete Herodes.
Literatura Apócrifa:
Chamamos de Apócrifos ( que significa ocultos, falsos em autenticidade), os escritos
produzidos no período Interbíblico. No silêncio da voz divina, multiplicaram-se as palavras humanas. Há
ainda outros livros espúrios, tanto no V. T. como no N. T., chamados de Pseudoepigráficos, ex.: Enoque,
os 12 Patriarca, Moisés, Apocalipse de Paulo, etc. A denominação “apócrifos”, se dá comumente aos 14
escritos contidos em algumas Bíblias de Edição Romana, misturados entre os livros do Antigo
Testamento.
“Porque de ser apócrifos”
1- Porque foram escritos depois de haver cessado a inspiração divina.
2- Porque os judeus jamais os reconheceram como Escrituras.
3-Porque a Igreja primitiva jamais os reconheceu como inspirados.
4-Porque foram inseridos na Bíblia quando se fez a tradução para o grego chamada
Septuaginta.
5- Da Septuaginta, foi levada para ao latim e do latim para a Vulgata.
Porque Jerônimo, tradutor da Vulgata não concordou em inserí-los, mas o fez obrigado.
6- Porque a Igreja Romana, para combater os protestantes, declarou-os canônicos 11 dos 14
apócrifos.
7- A Igreja Romana denomina de Protocanônicos os que chamamos de canônicos, e de
Deuterocanônicos os que chamamos de apócrifos e de Pseudoepigráficos os que chamamos de
apócrifos.
Dos 14 livros apócrifos, a Igreja Católica aceita 11 como sendo: 7 livros, 4 apêndice, os
quais são: Os livros –Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I Macabeu e II Macabeu. Os
apêndices são: Ester, Cânticos dos três dantos filhos, História de Suzana, e Bel e o Dragão. E três
foram rejeitados: III Esdras, IV. Esdras e a Oração de Manassés.
CAPÍTULO VII
A BIBLIA E AS DISPENSAÇÕES: A perfeita harmonia e unidade da Bíblia pode ser
observada através de suas épocas, seus personagens e as condições sob as quais se deram determinados
períodos. Hoje vamos estudar sobre as dispensações.
Definição: Dispensação é um período de tempo em que o homem é provado a respeito de
sua obediência a certa revelação da vontade de Deus.
São ao todo, 7 dispensacões. A primeira dispensação chama-se dispensação da Inocência.
I. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA: Este período vai de Gn 2.6 A 3.24. O propósito desta
dispensação foi o de provar que o homem tem capacidade para manter-se fiel a Deus em clima de
perfeição e circunstâncias absolutamente favoráveis, bem como o seu livre arbítrio, com capacidade
para, pensar, sentir e escolher. Os principais personagens desta dispensação foram Adão e Eva. Eles
receberam como incumbência da parte de Deus, guardar o Jardim e não comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal. Eles desobedeceram a Deus, dando lugar a:
= Dúvida – Gn 3.1
= Adição – Satanás tentou aumentar o que Deus disse, veja Gn 3.2-3
= Contradição – Satanás passou a contraditar o que Deus disse, veja Gn 3.4 = Falsa
interpretação, Gn 3.5
= Tentação para desobedecer;
= Transgressão, Gn 3.6. E por causa da transgressão, veio o julgamento divino. Sobre a
serpente (amaldiçoando-a e tornando-a em reptil), sobre a mulher (dando-lhe dores no parto), sobre o
homem, (amaldiçoando à terra e tirando-lhe à forca).
II. DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA:
o período desta dispensação vai de Gn 3.1-8-4. Isto dá um período de aproximadamente
1656 anos. O propósito desta dispensação é provar que o homem tem capacidade para manter-se fiel a
Deus num clima de liberdade e segundo os ditames da sua consciência. Os principais personagens desta
dispensação, foram: Enoque e Noé. O que Deus requeria destes homens era a fé em Deus. O
julgamento divino desta dispensação, manifestou-se através do Dilúvio.
III. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO:
Este período vai de Gn 8.15 –11-32. Isto dá um período de mais ou menos 427 anos. Este
período vai do Dilúvio até à dispersão na Torre de Babel. O propósito desta dispensação era provar que
o homem tem capacidade para manter-se fiel a Deus em um sistema de consciência coletiva. Os
principais personagens desta dispensação, foram: Noé, Cão, Jafé e Sem. Aqui Deus colocou o Arco-íris
como sinal da aliança. Nesta dispensacão houve atos de desobediência por parte de Nimrode, neto de
Cão, que criou o imperialismo, tentou construir uma torre. E, como juízo de Deus, veio a dispersão.
Todos se dispersaram, pois ninguém entendia ninguém.
IV. A DISPENSAÇÃO PATRIARCAL:
Este período vai de Gn 12.1 à Êx 12.37. Vai da chamada de Abraão ao Êxodo do Egito,
dando assim, período de aproximadamente 630 anos. O propósito desta dispensação era levar Abraão e
seus descendentes a terem fé em Deus e obedecê-lo. A família de Abraão seria a precursora do
Redentor. Neste período, Deus se revela a Abraão e aparece-lhe aproximadamente 6 vezes, revelandolhe
seus propósitos e sua vontade. O personagem principal desta dispensação foi Abraão. Neste período,
Deus fez um Concerto Divino com Abraão e com sua descendência. Os atos de desobediência desta
dispensação ficou por conta de Abraão. Ele deu três passos em falso. 1) Desceu ao Egito (mundo), 2)
Tomou Agar por mulher,(apressou-se, dando ouvidos à sua mulher), 3) Mentiu a Abimeleque. Veja
com a Bíblia tem razão, ela diz que um abismo chama outro.
V. DISPENSAÇÃO DA LEI:
Este me parece ser o maior período. Ele vai do Êxodo do Egito até à crucificação de Cristo,
dando espaço de aproximadamente 1430 anos. Cristo foi o último que devia guardar e cumprir a lei.
Propósito desta dispensação foi de testar a obediência de Israel. Os principais personagens desta
dispensação foram: Moisés, Arão, Josué, Samuel, Davi e outros. O juízo divino para esta dispensação
foi o pecado de todos os povos punidos e julgados na cruz, Cl 2.14-17. Israel, como nação, rejeitou a
Cristo e por isso foi punido com a perda do seu reino e a dispensação milenar.
VI. DISPENSAÇÃO DA GRAÇA:
Este período iniciou com a morte de Cristo e vai até ao arrebatamento da Igreja. O propósito
desta é: chamar para fora do mundo, um povo para o nome de Jesus, Ef 2.14-22. Nesta dispensação,
Deus se revela em forma de homem. A revelação do espírito de Deus nos cristãos. Temos também a
revelação escrita – A palavra de Deus. Os personagens principais desta dispensação são: Jesus Cristo e
Paulo. O Concerto divino desta dispensação é o Sangue de Jesus Cristo. Seu pacto é extensivo a todos
de fé nesta dispensação. Hb 9.12-20 Atos de desobediência – ler Ap.22.15. O juízo divino nesta
dispensação acontecerá depois do arrebatamento. Será a grande tribulação. Em seguida ao
arrebatamento, vem o Tribunal de Cristo para os crentes, veja IICo 5.10.
VII. DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO:
Seu início se dará com a manifestação de Cristo e findará com a instalação do Grande Trono
Branco, Ap. 20.11-15. O propósito desta dispensação é consumar todas as alianças feitas com o homem.
Estabelecer a justiça e a paz na terra. Exaltar a soberania Universal de Cristo. Restaurar a posição de
Israel como cabeça das nações e sede do governo teocrático. Exaltar os santos de todos os tempos.
Subjugar todos os inimigos do Senhor. Será o governo pessoal de Deus. Mesmo nesta dispensação,
haverá desobediência, mas será mais no final. Aqui se dará os novos céus e a nova terra. O juízo divino
será sobre Satanás e sobre os homens ímpios que não creram em Deus, Ap. 20.11-15.
ANEXO
Vamos recapitular o item – Palavras em Itálicos. Algumas palavras em itálico (isto é, levemente inclinada), que aparecem
na Bíblia, especialmente na Versão de Almeida Revista e Corrigida, não constam dos seus originais. Fazer treinamento
Ainda nesta mesma divisão, porém na página 06, no item “outras indicações”, vamos recapitular o que aprendemos sobre
parte “A”, e parte “B”, dos versículos. Por exemplo: Rm.10.17a. Rm.10.17b. Rm.10.17ss. vv.- versículos, Cf. conforme, compare,
confirme, i.é, isto é.
Recapitulando ainda a divisão acima, no item “O Hebraico”, na pg. 8, aprendemos que o alfabeto Hebraico possui 22 letras
e que todas são consoantes. Nào havia, portanto, vogais. Mais tarde, um sistema de pontos foi inventado, com pequenos símbolos para
indicarem as vogais. Este sistema chama-se Massorético.
Seguindo ainda a mesma divisão, no item “O Aramaico”, na pg. 09, vamos recapitular alguma coisa sobre os manuscritos.
Por exemplo: MS. em maiúscula, significa manuscritos. Mas se for MSS, significa Manuscritos, no plural. Entenderam? Estes
manuscritos eram em forma de rolo, feitos de papiro (uma planta aquática)e de pergaminhos, (peles de animais). Os judeus possuíam duas
formas de manuscritos – o Uncial e o cursivo. O uncial eram todas maiúsculas e não fazia separação de palavras e o Cursivo tinha letras
minúsculas e separação de palavras.
Do Livro de Malaquias até o Livro de Mateus, temos o chamado – período Interbíblico. Portanto, o período Interbíblico
começou com Malaquias.
Revisando sobre as versões Bíblicas, na pg. 13, no item “Versão de Rhoden”, aparece ali um Padre Catarinense, fazendo
uma publicação, isto é, uma Versão Bíblica, chamada Versão de Rhoden.
ÉPOCAS E DISPENSAÇÕES, PG.14
No item “Época pré-abraâmica”, aprendemos que este período teve uma duração de 2000 anos e que vai de Adão até a
chamada de Abraão. Já por sua vez, o período Patriarcal vai de Abraão até José, no Egito.
O período dos Juízes, pg. 15, foi marcado por guerras, anarquias, idolatria, invasões e opressões. Nenhum sucesso,
portanto. Certo? Cada qual fazia o que bem lhe parecia.
A Monarquia (reis) teve seu início com Saul. Saul foi o primeiro rei de Israel. Durante a monarquia foi construído o
Templo por Salomão, foi alargado o reino, mas também houve a divisão, no tempo de Reoboão.
Recapitulando a Literatura Apócrifa, aprendemos que no período Interbíblico, no silêncio de Deus, se multiplicaram as
palavras. Apareceram muitos livros, porém a Igreja Cristã da época, chamou aquele escritos de Apócrifos, que significa: “oculto”.
BÍBLIA E DISPENSAÇÕES, PG.20
Nesta divisão, aprendemos que dispensação é um período probatório. Um período que Deus usa para provar o homem
sobre sua obediência à vontade de Deus. Houve 7 dispensações. Fazer citar todas Reforçar a primeira e a última.
PANORAMA DO POVO BÍBLICO, Pg.23
Nesta divisão, aprendemos algo sobre o modo de vida do povo judeu. Como eles viviam, como eram as suas casas e como
eram as suas roupas. O nosso livro texto diz que as roupas deles era uma espécie de túnica usada sobre a camisola que no homem ia até o
tornozelo e na mulher até aos pés. As vestes femininas tinham diferença no feitio e no tipo da fazenda, veja Dt.22.5 As águas eram
ajuntadas em cisternas durante a chuva ou apanhada nos poços das vilas. As crianças gostavam muito de ir ao mercado, com seus pais. Diz
que ser levado ao Templo era o sonho de muitas crianças. As sinagogas era um lugar de reunião para orações e leituras, principalmente
dos livros da lei. A sinagoga era uma espécie de escola para crianças acima de seis anos.
CALENDÁRIO, pg. 29
A palavra calendário tem o significado de “Livro da Conta”, porque os antigos usavam registrar as datas das suas dívidas,
para não esquecer. No calendário judaico havia o ano sagrado e o ano civil.
Pesos e Medidas, pg. 32:
Vamos aprender sobre jornada. A Bíblia fala da jornada de um Sábado, que media cerca de 1,5 Km. Fala também da
jornada de um dia. Esta jornada tinha uma metragem de 35 Km.
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