EBD Lição nº 5: Apostasia, fidelidade e diligência no ministério
PONTOS A ESTUDAR:
I – A APOSTASIA DOS HOMENS.
II – A FIDELIDADE DOS MINISTROS.
III – A DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO.
Que haja dedicação ao ensino.
I – A APOSTASIA DOS HOMENS.
1.1 A apostasia.
Heresia é a divulgação de ensinamentos com erros propositais de interpretação ou vícios. Não penso que seja simplesmente por não entender um ou outro texto e que esse entendimento não comprometa o conjunto da obra; a coisa é bem pior.
Apostasia é a iniciativa de afastar-se abraçando esses erros. Recusa a obedecer ao evangelho e suas verdades doutrinárias. “Apostatarão alguns da fé dando ouvidos...” (I Tm 4:1).
Quem dá ouvidos às heresias, enche o coração e logo demonstra pela mudança de atitudes e palavras.
O autor faz menção da apostasia no A.T. e declara que a mesma era vista como “adultério espiritual”. Pior ainda, fragilizou e desnudou o povo de Deus, que foi comparado pela visão do profeta Ezequiel, a uma prostituta Ez.37. Apesar de ser uma reprimenda, esse texto é uma declaração de amor sempiterno declarada pelo Senhor. (Deus não abandonou Israel para sempre).
1.2 Doutrinas de demônios.
Vejam que situação, que exige de nós muita oração pelos pastores que militam diante das igrejas. Sempre que falamos algo a respeito das contradições, muitos crentes ficam nervosos.
O que fazer? Perguntar se os apóstolos se calariam diante de tanta confusão religiosa e doutrinária.
Calar é dar autenticidade às mentiras como se fossem verdades.
É preciso saber combater o mal.
Não concordamos também com a maneira debochada com que muitos criticam certos “pastores” nas redes sociais.
Evitar falar nomes de pessoas é mostrar prudência para evitar uma eventual confrontação jurídica.
Se atacarmos os erros amparados somente na Bíblia, os contenciosos ficarão embaraçados. Eles só gostam de discutir “ideias” teológicas.
1.3 Espíritos enganadores.
Está muito difícil saber se o que mais explora a fé humana são os espíritos enganadores ou os próprios enganadores.
Claro está que se a Bíblia fala de “espíritos enganadores” ditos pelo apóstolo Paulo é que se firma o reconhecimento pela existência deles. Quem ousa discutir a autoridade apostólica; não confundir com autoridade dos falsos após-tolos que tem surgido no cenário neopentecostal. (II Co 2:11).
II A FIDELIDADE DOS MINISTROS.
2.1 O bom ministro.
a. Quando o autor explica a origem da palavra “ministro” deixando entrever que se trata de um diácono, isto por si, mostra que na igreja do Senhor não há maiores nem melhores; mal comparando a um time de futebol e suas posições. Todos são jogadores, porém, a posição de cada um define o que e como fazer.
b. Serve a igreja ensinando, exortando e discipulando, mostra o quão cuidadoso é os que assim fazem, ao invés de tentar ganhar o povo com agrados e sorrisos, ainda que necessários.
c. Zela pela vida espiritual, é zeloso pela vida do rebanho. É preciso lembrar que o rebanho é constituído de pessoas fracas, fortes, novos convertidos, crianças e idosos. Então, que haja carinho igual e ensinos diferentes para cada grupo.
2.2 Rejeitando as fábulas profanas.
Este tópico tem muito de informativo e dispensa comentários, todavia, sempre é bom ter atenção, pois, infelizmente, há até professores de escolas dominicais que gastam o tempo exercitando suas fábulas, deixando de lado, lições tão ricas como esta, produzida pela CPAD e escritas pelo pastor Elinaldo.
2.3 O exercício físico e a piedade.
Achei muito oportuno o comentário do autor neste ponto. É sabido que a obesidade tem desfigurado muitas vidas. Somos uma sociedade sedentária. Não nos movimentamos na mesma proporção em que nos alimentamos, assim, as gorduras não são queimadas convenientemente, levando-se em conta ainda, os aditivos industriais nos produtos.
Definitivamente, não é pecado usar os recursos de uma academia que além da atividade aeróbica, oferece condicionamento físico.
Alguns cuidados precisam ser tomados, principalmente quando as elegantes e justíssimas roupas usadas sem um camisetão atraem olhares libidinosos nas ruas.
Na academia onde malho, tem um período entregue às moscas e certa feita pensei se não seria útil fazer um pacote para que senhoras das nossas igrejas, e somente elas, pudessem usar para exercícios. Há homens para quem tudo é pecado. A vida é assim; coam mosquito e engolem camelos.
III – A DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO.
3.1 O ensino prescritivo.
O erro de muitos tem sido o desprezo dado ao ensino sistemático das doutrinas bíblicas e da doutrina dos costumes, dos bons costumes.
Ensinar o povo é fortalecê-los a ponto de sequer darem atenção para o lixo apregoado nos nossos arraiais e através das mídias.
Quem ensina, sofre menos. A igreja se livra dos encrenqueiros, dos fofoqueiros e de outros males. Não há quem suporte viver desqualificadamente e querer conviver em uma igreja onde há bons ensinamentos.
3.2 O exemplo dos fieis.
Um jovem pastor diante da igreja e de auxiliares por vezes, bem mais velhos. Sempre tive pastores mais velhos que eu e hoje está invertido. Os pastores que tem presidido sobre a minha vida são mais novos, porém, o carinho e respeito não muda.
O que é importante para o jovem pastor é não fazer como alguns que cursam teologia e assumem igrejas com o nariz empinado, sentindo-se “o senhor dos anéis”. A humildade é uma virtude que além de qualificar aproxima as pessoas.
As palavras acima são extensivas aos professores de escolas bíblicas, homem ou mulher. Homem soberbo e vaidoso é horrível e mulher assim, ninguém suporta.
3.3 O cuidado que o ministro deve ter com o aprendizado.
Eu tenho muito respeito por quem lê a bíblia toda de maneira sequencial e programada. Para mim há uma grande diferença entre ler a bíblia toda e conhecer a bíblia toda.
Não é possível conceber que alguém assuma o lugar de ensinador na igreja e não conheça a principal ferramenta de trabalho.
Em se tratando de EBD é fundamental que o professor conheça bem o que ensina sendo esta a única maneira de não abusar da paciência dos santos.
Quem não gosta de aprender não está apto para ensinar. Pensemos nisso.
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