Em ato pró-Dilma, 54% aprovam governo, diz Datafolha
37 mil pessoas participaram do ato, segundo instituto.
24% tinham renda de até 2 salários; pardos e pretos eram 49%.
Entre os manifestantes que estiveram no ato contra o impeachment nas ruas de São Paulo, nesta quinta-feira (20), 54% avaliaram o governo da presidente Dilma Rousseff como bom ou ótimo, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (21) pelo jornal "Folha de S.Paulo". Para 25%, a gestão é regular e para 20%, ruim ou péssima.
MANIFESTAÇÕES: 20/08
Atos são a favor do governo Dilma
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- como foram os atos
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O Datafolha ouviu 1.209 pessoas durante o ato. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. O instituto contou 37 mil pessoas das 17h30 até as 21h30.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Frente de Luta pela Moradia (FLM), entre outros movimentos, participaram do protesto.
Segundo o instituto, a renda e a cor declarada pelos manifestantes nesta quinta é contrastante com o perfil dos manifestantes anti-Dilma de domingo (16).
Avaliação do governo Dilma entre os manifestantes de quinta
– Ótimo/bom: 54%
– Regular: 25%
– Ruim/péssimo: 20%
– Ótimo/bom: 54%
– Regular: 25%
– Ruim/péssimo: 20%
Processo de impeachment contra a presidente
– 86% dos manifestantes do ato são contrários
– 13% disseram que Congresso deveria abrir processo
– 86% dos manifestantes do ato são contrários
– 13% disseram que Congresso deveria abrir processo
Permanência da Dilma na Presidência
– 88% dos manifestantes acreditam que a petista não será afastada
– 8% acreditam que ela perderá o cargo
– 11% acreditam que Dilma deveria renunciar
– 88% dos manifestantes acreditam que a petista não será afastada
– 8% acreditam que ela perderá o cargo
– 11% acreditam que Dilma deveria renunciar
Perfil
No ato desta quinta, pessoas de famílias com renda mensal de até 2 salários mínimos eram 24% da manifestação. No domingo, somavam 6%. O grupo dos mais ricos (acima de 20 salários) representava 5% dos presentes nesta quinta ante 17% do ato anti-Dilma.
No ato desta quinta, pessoas de famílias com renda mensal de até 2 salários mínimos eram 24% da manifestação. No domingo, somavam 6%. O grupo dos mais ricos (acima de 20 salários) representava 5% dos presentes nesta quinta ante 17% do ato anti-Dilma.
Ainda segundo os dados do instituto, 59% eram homens, 52% das pessoas tinham ensino superior e 60% eram simpáticos ao PT no ato desta quinta. A idade média apurada foi de 42 anos e meio. Assalariados registrados somavam 35%; funcionários públicos, 15%.
Em relação à cor, no protesto desta quinta, pardos e pretos eram 49%. No domingo, 20%.
Sobre o voto do manifestante no segundo turno das eleições de 2014, Dilma foi mencionada por 83%, Aécio Neves (PSDB), por 5%. Outros 12% disseram que não votaram, anularam o voto ou votaram em branco.
Para os manifestantes, em uma simulação de impeachment de Dilma, Lula (PT) deveria assumir e foi citado por 67%. Empatados em segundo lugar ficaram Luciana Genro (PSOL) e Marina Silva (PSB), com 9% cada uma. Aécio Neves (PSDB) alcançou 6%.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conhecido por 92% dos manifestantes desta quinta, foi avaliado como ruim ou péssimo por 78%. Só 3% classificaram o peemedebista como bom ou ótimo.
Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) alcançou 51% de reprovação ante 7% de aprovação. E o vice-presidente, Michel Temer, também do PMDB, obteve 26% de ruim ou péssimo e 27% de bom ou ótimo.
Ato do dia 16
Segundo pesquisa do instituto Datafolha, 85% dos manifestantes que estiveram na Avenida Paulista no protesto de domingo (16) achavam que a presidente Dilma Rousseff deveria renunciar ao mandato. Também de acordo com o instituto, 82% achavam que Dilma deveria sofrer impeachment.
Segundo pesquisa do instituto Datafolha, 85% dos manifestantes que estiveram na Avenida Paulista no protesto de domingo (16) achavam que a presidente Dilma Rousseff deveria renunciar ao mandato. Também de acordo com o instituto, 82% achavam que Dilma deveria sofrer impeachment.
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