O processo movido contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) pelo transexual que desfilou “crucificado” na Parada Gay de São Paulo foi arquivado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A informação foi divulgada pelo jornalista Lauro Jardim: “Rodrigo Janot pediu o arquivamento da representação que a transexual crucificada da Parada Gay de São Paulo fez contra Marco Feliciano, por incitação à homofobia. A transexual afirmou na ação que Feliciano incitou o preconceito ao espalhar fotos de ofensa aos cristãos como se tivessem sido feitas durante a Parada Gay. Janot não viu intenção de incitar a homofobia”, escreveu Jardim na coluna Radar Online, no site da revista Veja.
O transexual Viviany Beleboni queria uma indenização por danos morais por causa das postagens feitas pelo pastor em sua página no Facebook. A advogada do transexual, Cristiane Leandro de Novais, chegou a pedir uma liminar para que o material compartilhado pelo deputado fosse retirado de circulação.
“Existe uma ação de indenização com pedido de tutela antecipada para ele [Feliciano] excluir todos os vídeos, comentários e fotos expostas em seu gabinete, a título de liminar”, disse Cristiane, em entrevista ao Ego.
À época em que anunciou o processo contra Feliciano, o transexual afirmou que não pedirá perdão aos cristãos que se sentiram ofendidos com sua manifestação durante a Parada Gay deste ano na avenida Paulista.
Antes mesmo de um posicionamento da Justiça, o Facebook aceitou denúncias de usuários e censurou a publicação do pastor, que anunciou que processaria a rede social.
Agora, com a decisão da Procuradoria Geral da República em arquivar o processo contra ele, Feliciano comentou o caso em seu perfil no Twitter, de forma bastante simples: “Procurador-Geral da Rep., Rodrigo Janot, determinou o arquivamento do processo movido contra mim pelo travesti da parada gay”, escreveu o pastor.
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