REDENÇÃO
Livramento de alguma forma de escravidão com base no pagamento de um preço por um redentor (q.v.). Redenção é um conceito básico para a visão bíblica da salvação. No AT, a redenção está integralmente associada à vida familiar, social e nacional de Israel. Um indivíduo israelita podería agir como um redentor, pagando um resgate para a libertação de um escravo (Lv 25.48ss.), para recuperar um campo (Lv 25.23ss.), ao invés de sacrificar um macho primogênito (Ex 13.12ss.), e em favor de alguém que de outra forma seria condenado à morte (Êx 21.28 ss.).
Logo no início do AT, o Senhor Deus revelou a si mesmo como agindo de forma redentora em favor do homem. Jacó invocou a Deus como aquele “que me livrou de todo o mal” (Gn 48.15,16). Deus declarou sua intenção de livrar Israel da servidão no Egito, dizendo: “Vos resgatarei com braço estendido” (Ex 6.6). Na maioria dos casos no AT onde é feita referência à atividade redentora de Deus, a libertação efetuada é de natureza física e não espiritual (por exemplo, a libertação de Israel do Egito e da Babilônia). Mesmo estas libertações, porém, trazem em si um significado espiritual em que a libertação indicava que Deus havia perdoado o pecado ou os pecados que diretamente ou indiretamente ocasionaram a calamidade. Em pelo menos um caso (SI 130.8) a redenção referida é claramente de natureza espiritual, isto é, trata-se de uma redenção do pecado.
No NT, a redenção é estritamente uma atividade divina que é realizada por Jesus Cristo e através dele (Ef 1.7; G1 3.13; 4,5). Embora a atividade redentora de Cristo tenha as suas manifestações físicas (por exemplo, a cura das enfermidades), seu principal significado é o resgate espiritual dos pecadores que estão escravizados no pecado (Mc 10.45). A libertação do pecador é assegurada com base no preço de resgate pago a Deus Pai por Jesus Cristo em sua morte na cruz (Tt 2.14; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19). Veja Expiação; Cristo, Paixão de; Propiciação; Resgate; Reconciliação; Salvação.
A perfeição da obra redentora de Cristo é claramente declarada no NT (Hb 9.25-28). No entanto, a experiência de redenção do indivíduo redimido só estará completa na segunda vinda de Cristo (Lc 21.28; Rm 8.23; Ef 1.14).
Bibliografia.
Friedrich Büchsel, “Agormo etc”, TDNT, I, 124-128. David Hill, Greek Words and Hebrew Meanings, Cambridge. Univ. Press, 1967. Leon Morris, The Apostolic Preaching of the Cross, Grand Rapids. Eerdmans, 1956, pp. 9-59. John Murray, Redemption-Accomplished and Applied, Grand Rapids. Eerdmans, 1955. Roger Nicole, “The Nature of Redemptíon”, em Christian Faith and Modern Theology. Carl F, H. Henry, ed., Nova York. Channel Press, 1964, pp. 193-222. B. B. Warfield, The Person and Work of Christ, S. G. Craig, ed., Filadélfia. Presbyterian and Reformed, 1950, Cap. IX.
Logo no início do AT, o Senhor Deus revelou a si mesmo como agindo de forma redentora em favor do homem. Jacó invocou a Deus como aquele “que me livrou de todo o mal” (Gn 48.15,16). Deus declarou sua intenção de livrar Israel da servidão no Egito, dizendo: “Vos resgatarei com braço estendido” (Ex 6.6). Na maioria dos casos no AT onde é feita referência à atividade redentora de Deus, a libertação efetuada é de natureza física e não espiritual (por exemplo, a libertação de Israel do Egito e da Babilônia). Mesmo estas libertações, porém, trazem em si um significado espiritual em que a libertação indicava que Deus havia perdoado o pecado ou os pecados que diretamente ou indiretamente ocasionaram a calamidade. Em pelo menos um caso (SI 130.8) a redenção referida é claramente de natureza espiritual, isto é, trata-se de uma redenção do pecado.
No NT, a redenção é estritamente uma atividade divina que é realizada por Jesus Cristo e através dele (Ef 1.7; G1 3.13; 4,5). Embora a atividade redentora de Cristo tenha as suas manifestações físicas (por exemplo, a cura das enfermidades), seu principal significado é o resgate espiritual dos pecadores que estão escravizados no pecado (Mc 10.45). A libertação do pecador é assegurada com base no preço de resgate pago a Deus Pai por Jesus Cristo em sua morte na cruz (Tt 2.14; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19). Veja Expiação; Cristo, Paixão de; Propiciação; Resgate; Reconciliação; Salvação.
A perfeição da obra redentora de Cristo é claramente declarada no NT (Hb 9.25-28). No entanto, a experiência de redenção do indivíduo redimido só estará completa na segunda vinda de Cristo (Lc 21.28; Rm 8.23; Ef 1.14).
Bibliografia.
Friedrich Büchsel, “Agormo etc”, TDNT, I, 124-128. David Hill, Greek Words and Hebrew Meanings, Cambridge. Univ. Press, 1967. Leon Morris, The Apostolic Preaching of the Cross, Grand Rapids. Eerdmans, 1956, pp. 9-59. John Murray, Redemption-Accomplished and Applied, Grand Rapids. Eerdmans, 1955. Roger Nicole, “The Nature of Redemptíon”, em Christian Faith and Modern Theology. Carl F, H. Henry, ed., Nova York. Channel Press, 1964, pp. 193-222. B. B. Warfield, The Person and Work of Christ, S. G. Craig, ed., Filadélfia. Presbyterian and Reformed, 1950, Cap. IX.
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