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Os Meninos Brincando na Praça
Mateus 11:16 – 1916 Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros:
17 Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes.
18 Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio!
19 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras.
Lucas 7:31—35
31 A que, pois, compararei os homens da presente geração, e a que são eles semelhantes?
32 São semelhantes a meninos que, sentados na praça, gritam uns para os outros: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não chorastes.
33 Pois veio João Batista, não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio!
34 Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!
35 Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.
Introdução
1. Antes do surgimento de João Batista pregando no deserto da Judéia — ver Mateus 3:1 — houve um período de, aproximadamente, 400 anos de silêncio profético. Ou seja, durante quase 400 anos não houve ninguém que se levantasse na Terra de Israel que dissesse: “ASSIM DIZ O SENHOR”. O último profeta a falar em nome de Deus no Antigo Testamento, e ser reconhecido como tal foi Malaquias. Foi ele quem prometeu a vinda do Messias como um verdadeiro sol quando disse:Malaquias 4:2 — Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.
Como disse o teólogo suíço-alemão Karl Barth: Depois que o sol aparece, nós podemos dispensar definitivamente com todas as outras luzes menores!
2. Breve história do povo de Israel durante esse período que estamos chamando de 400 anos de silêncio profético:
Do quase meio milhão de judeus que foram levados para Babilônia, menos de 10% retornaram para a Terra de Israel. O retorno aconteceu entre os anos 537—525 a.C., depois que o Império Babilônico foi conquistado pelos Medos. Os judeus que voltaram se estabeleceram, prioritariamente, na cidade de Jerusalém.
Esses judeus viveram com relativa liberdade até serem conquistados pelos gregos da dinastia Selêucida, centralizada na Síria, por volta do ano 193 a.C.
Conquistaram novamente a independência política através de uma guerra revolucionária capitaneada pela família dos Hasmoneus (conhecidos também como Macabeus) em 143 a.C.
A liberdade foi novamente perdida em 63 a.C., quando o general romano Pompeu conquistou toda a região anexando-a ao Império Romano.
3. Todavia, o Profeta Malaquias havia anunciado a vinda tanto do precursor como do próprio Messias de acordo com:
Ø Malaquias 3:1 — Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.
Malaquias 3:4—5 — 4 Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe prescrevi em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.
Ø 5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR.
I. O Surgimento de João Batista
João Batista era filho do Sacerdote Zacarias com Isabel. Isabel era estéril e ambos eram já velhos. Mas Deus operou um milagre na vida deles e João Batista nasceu.
Depois do nascimento, os evangelhos descrevem João Batista já como um homem adulto que vivia uma vida ascética — se alimentava de gafanhotos e mel silvestre e se vestia com a pele de um animal, com uma corda amarrada na cintura. O profeta Elias também viveu uma vida ascética, dão a associação feita por Malaquias entre Elias e João Batista. Em nenhuma hipótese João Batista é uma reencarnação de Elias como pretendem muitos espíritas.
O ministério de João Batista consistia basicamente em chamar o povo de Deus ao arrependimento, preparando-o para se encontrar com o próprio Senhor que em breve se manifestaria. O mesmo papel foi executado por Elias em seus dias conforme 1 Reis 18.
Por estes motivos Jesus diz que João Batista era o Elias anunciado pelo profeta Malaquias – ver Mateus 11:11 e 14. Não se trata de reencarnação, trata-se apenas de alguém que executa uma missão semelhante a de alguém que existiu anteriormente.
Mas os líderes religiosos dos Judeus não deram importância a João — ver Lucas 7:29—30.
Pior do que tudo isto, eles ainda diziam que João Batista era endemoninhado! — ver Mateus 11:18.
II. A Vida de Jesus, o Senhor e Messias.
Jesus viveu uma vida distinta de João pelo fato de não adotar o ascetismo.
Jesus comungava com as pessoas nas celebrações regulares da vida — casamentos, jantares, festas tradicionais e etc.
João Batista deu testemunho acerca de Jesus com as seguintes palavras:
João 3:25—30 — 25 Ora, entre os discípulos de João e um judeu suscitou-se uma contenda com respeito à purificação. 26 E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro. 27 Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. 28 Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. 29 O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim. 30 Convém que ele cresça e que eu diminua.
Mais do que tudo isso, Jesus falava as próprias palavras de Deus:
João 3:34 — Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida.
E as palavras que Ele falava eram espírito e vida — João 6:63 — O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.
Mas os líderes Judeus também rejeitaram a Jesus. Diziam que Ele era um glutão e beberrão e amigo de párias da sociedade.
Eles amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus — João 12:42—43 — 42 Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; 43 porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
Conclusão:
1. Vivemos dias atualmente em que as pessoas não aceitam mais a verdade. A perversidade está tão arraigada que muitos não querem saber de Deus, de Jesus e de uma vida correta. Outro tanto quer seguir a Deus, mas do seu próprio modo e não de acordo com a revelação de Deus.
2. Devemos nos tornar “como crianças” — ver Mateus 18:1—5 — mas não devemos agir de maneira infantil e imatura, principalmente nas questões concernentes à vida eterna.
3. Devemos deixar de lado partidarismos e nossas vontades e nos apegarmos para valer à palavra de Deus. Somente aqueles que obedecem a Deus entrarão no Reino dos Céus.
4. Nossa ambição deve estar centrada em agradar nosso Deus.
5. A sabedoria é justificada por seus filhos: perdão, paz, amor, sinceridade e etc.
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