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Dizimo no novo testamento (Corintios 9:4-6) (1 Timóteo 5:17-18)


Apostolo Paulo enfrentou muito mais dificuldades do que os outros apóstolos e isso por razões óbvias. Paulo foi um perseguidor da Igreja de Jesus antes de encontra-lo pessoalmente na estrada de Damasco e isso, do lado dos judeus provocou ódio religioso acerbado e consequente perseguição pessoal e do lado dos cristãos levantou desconfiança, insegurança e adiante, inveja .


O ministério de Paulo foi determinado pelo próprio Jesus e incluía uma boa doze de sofrimentos. Paulo, em função de sua formação profissional e de seu antigo status junto ao Império Romano, foi escolhido para pregar o Nome de Jesus aos poderosos de sua época e para colocar no papel a nova doutrina. A doutrina do Novo Testamento foi praticamente toda escrita por Paulo, excetuando-se, por evidente, os quatro Evangelhos e algumas poucas cartas de outros apóstolos.


Pelo que se entende de algumas passagens em suas cartas, Paulo sofreu perseguição até dentro da Igreja, porque algumas pessoas atacavam seu ministério intensamente e tudo o que ele fazia, ou deixava de fazer, era motivo de acusações. Uma das mais levianas acusações sofridas por Paulo foi a de que ele se beneficiava da condição de apóstolo para explorar as igrejas.


Primeiro é preciso lembrar que Paulo, antes de se converter, era um influente cidadão romano e vivia muito bem , mas depois de incorporar a nova doutrina (por assim dizer), ele perdeu tudo o que tinha, inclusive sua liberdade, portanto, a última pessoa que poderia falsamente se converter, para tirar vantagens do Evangelho era ele.


Falsamente se converter, porque quem tira vantagens pessoais de um ministério é “lobo em pele de cordeiro”, mas isso não é de nossa conta, o Senhor da Obra é Jesus e é Ele quem recompensa segundo o coração de cada um. O fato é que Paulo desabafou dizendo: “Não temos nós direito de comer e beber? Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?” (1 Coríntios 9:4-6).

(1 Corintios 9:13-14)
A situação era a seguinte: Paulo e seu companheiro de viagens missionárias Barnabé, estavam sendo criticados por algumas pessoas, porque recebiam a ajuda das igrejas para manter seu ministério, então ele perguntou se somente ele e Barnabé não tinham direito de deixar de trabalhar para se dedicar exclusivamente ao ministério.

(1 Timóteo 5:17,18)
O princípio da remuneração para quem desempenha o ministério da Palavra é bíblico e existe desde o Velho Testamento na Lei de Moisés, veja: “Não atarás a boca ao boi, quando trilhar." (Deuteronômio 25:4). Naquela época, e ainda hoje em algumas comunidades rurais, o boi era amarrado ao moinho para debulhar os cereais, e enquanto fazia seu trabalho, ele também comia dos cereais, daí a recomendação para não amarrar a boca do boi que estava movendo a roda do moinho.


É claro que a preocupação de Deus não era somente com o animal que trabalhava moendo cereais, mas, acima de tudo, com o homem que trabalhava no altar, tanto é que os levitas não tiveram herança na terra prometida, sua herança era o Senhor e eles comiam do que se trazia de ofertas para a Casa de Deus e era esse princípio que Paulo reivindicava para ele e Barnabé.


O trabalho no altar se não for remunerado significará duas coisas: sua dedicação não poderá ser em tempo integral, porque a pessoa vai precisar desenvolver alguma atividade secular para sustentar sua família e, segundo, a pessoa estará pagando para trabalhar na Obra de Deus. Como assim pagando para trabalhar na Obra de Deus? É simples. Quem não ganha pelo que faz, paga para fazê-lo, já que terá que custear todas as suas despesas, inclusive com deslocamentos, roupas, conta de celular e outras coisas.



O justo é que quem trabalha no altar, do altar ganhe seu sustento. Só tem um probleminha: muitos fazem do altar uma rendosa profissão e isso desmoraliza o processo. Não é nossa função julgar e muito menos condenar seja quem for, apenas devemos ficar atentos numa coisa: quem se diz pastor e não é verdadeiramente vocacionado por Deus, invariavelmente não terá nenhuma mensagem de Deus para entregar à Igreja e nisso precisamos ser vigilantes para não seguir orientações erradas. Só isso. O resto é com Deus.

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