expr:class='data:blog.pageType'>

Wikipedia

Resultados da pesquisa

A Purificação da lepra



A torah (ensino) sobre a lepra nos fala sobre uma doença cutânea – de pele - de origem maligna que revela a necessidade daquela pessoa em ser curada tanto interior quanto exteriormente! Um outro detalhe é que a sua purificação – e conseqüentemente a sua cura – trará reflexos de claridade (limpeza física interior e exterior), e mostrará aos demais que daquele momento em diante aquela pessoa estará totalmente limpa (em termos físicos, morais e cerimoniais) e poderá novamente partilhar daquilo que é limpo e puro juntamente com os outros!

A lepra – que também é símbolo do pecado – é um mal universal e isso nos é demonstrado pelo número de pessoas leprosas na Tanach! Quatro pessoas leprosas aparecem na Tanach e o quatro (4) é o número do mundo, demonstrando assim a universalidade do pecado! As quatro ocorrências são as seguintes:

Miriam – Nm 12.10

Naamã – II Rs 5.5

Os quatro leprosos – II Rs 7.13

Uzias – II Rs 15.5

Na Brit Hadasha isso nos é dito assim: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Elohim” (Rm 3:23). Outra vez Paulo acrescenta:“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Elohim é a vida eterna, por Messias Ieshua nosso Senhor” (Rm 6:23). A lepra – pecado – tem transtornado a vida da humanidade e tem trazido como conseqüência o abandono, a morte, e o afastamento do homem de seu Criador!

Ser purificado - para o leproso - significava começar a vida de novo, e isto é uma figura do novo nascimento em Ieshua. Tal ato era precedido de sua apresentação ao sacerdote que o examinava e o declarava limpo e portanto apto para poder entrar novamente na presença do Eterno!

O leproso não se podia curar a si mesmo, nem se pronunciar limpo; nem tinha condições de ir procurar o ministro de D-us: o sacerdote é que tinha que ir ao seu encontro, fora do arraial. Quando acontecia a cerimônia de purificação era morto um pássaro e outro seria solto ainda vivo! O pássaro morto representava a necessidade de uma vida para recuperá-lo – alguém inocente deveria morrer para que o leproso pudesse ser sarado; já o pássaro vivo que se soltava representava sua própria vida – a do leproso - que se renovara no ato da purificação, mas não se “soltava” antes de ter sido molhado com o sangue do pássaro sacrificado. O cabelo cortado e raspado sugere o desembaraço das coisas antigas, para agora passar a uma vida nova, de liberdade. A unção simbolizava que a vida do leproso passara a estar aos cuidados do grande Médico.

As duas aves limpas representam a aliança de Deus feita com o homem e confirmada em Ieshua! A primeira – e única - foi feita com Abrão quando o Eterno ordena que os animais fossem cortados ao meio e Ele mesmo passa por entre as partes fazendo com que assim houvesse a eternização daquilo que fora dito pelo Eterno a Abrão. Essa mesma aliança foi somente confirmada pela morte e ressurreição de Ieshua! Ali houve uma substituição – dos animais pelo Homem perfeito – e isso aconteceu para que se cumprisse aquilo que fora prometido pelo Senhor ao seu povo! Finalmente a redenção – o preço pago para o resgate da humanidade havia sido consumado na morte de Ieshua! Agora já não há mais empecilhos para que o homem possa ser salvo!

Postar um comentário

0 Comentários