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Protesto pelo impeachment de Dilma rousseff 16/08/2015

anifestações estão previstas para as 27 capitais e começam sobretudo à tarde; em SP, sindicalistas fazem ato pró-governo

As manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) convocadas para este domingo (16) devem ocorrer em 251 cidades do Brasil, incluindo as 27 capitais, e 21 do exterior, segundo o último balanço do Vem Pra Rua, uma das principais organizações por trás dos protestos.
O ato, que tem o apoio do Movimento Brasil Livre e do Revoltados On Line, é o terceiro de grandes proporções contra o governo neste ano, e ocorre dez dias após o Datafolha apontar que a reprovação a Dilma atingiu 71%, índice superior ao do ex-presidente Fernando Collor (1990-1992) às vésperas do impedimento.
As manifestações também são um desafio para os movimentos que as convocam. O número de participantes caiu entre o primeiro protesto, em 15 de março, e o segundo, em 12 de abril. Um novo recuo pode sugerir enfraquecimento da mobilização contrária ao governo petista.

Mainfestante pede saída de Dilma em caixa de pizza durante protesto de 15 de março em São Paulo
Vilmar Bannach/Futura Press
Mainfestante pede saída de Dilma em caixa de pizza durante protesto de 15 de março em São Paulo

Apesar de a corrupção ser um dos principais alvos de crítica dos movimentos que convocam os protestos, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve ser poupado.
O parlamentar foi acusado por um dos delatores da Operação Lava Jato de receber propina de US$ 5 milhões por um contrato de uma empresa com a Petrobras, mas é quem tem o poder de colocar em votação um processo de impeachment. 
Já o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) está na mira dos manifestantes. Também citado na Operação Lava Jato, o pemedebista tem se aproximado de Dilma e dado novo fôlego político à gestão da petista.

Representantes do Movimento Brasil Livre entregam pedido de impeachment a Cunha
J. Batista/Câmara dos Deputados
Representantes do Movimento Brasil Livre entregam pedido de impeachment a Cunha

Municípios de SP são os que mais aderem
O Estado de São Paulo, onde o PT nunca venceu uma eleição para o governo estadual, há manifestações agendadas em  77 cidades, ou cerca de 12% das 645 existentes. O índice é o maior entre as 27 Unidades da Federação, excluído o Distrito Federal. 
Na capital paulista, cerca de 1.000 policiais civis e militares foram escalados para garantir a segurança da manifestação, que começa às 14h na esquina da Avenida Paulista com a rua Pamplona, de acordo com o Vem pra Rua.
“Nós vamos fazer um acompanhamento não só em toda a região da Paulista, mas em todas as linhas do Metrô e nos grandes corredores de ônibus”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

Em Belo Horizonte, o início será às 10h na Praça da Liberdade e, no Rio de Janeiro, às 11h na Praia de Copacabana em frente à rua Sousa Lima, junto ao Posto 5. Em Brasília, a manifestação começa às 9h30 em frente à Esplanada dos Ministérios. A Federação Paulista de Futebol (FPF), a pedido do secretário, alterou o horário do jogo entre Palmeiras e Flamengo, que aconteceria às 16 horas pelo Campeonato Brasileiro. A partida será realizada às 11 horas, no Allianz Parque.
O Vem Pra Rua também prevê protestos em 21 cidades no exterior, 11 delas próximo a embaixadas e consulados brasileiros. Nos Estados Unidos, há manifestações agendadas para cinco cidades (Miami, Nova York, San Francisco, Seattle e Washington). Em Portugal, para duas (Lisboa e Porto).
Protesto a favor do governo
Em contraposição aos atos pró-impeachment, O sindicato dos metalúrgicos do ABC, a Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) - próxima ao PT - e movimentos sociais realizam ato em apoio ao governo a partir das 13h, em frente à sede do Instituto Lula, na rua Pouso Alegre, 21. 
O presidente do sindicato , Rafael Marques, afirma que o evento será uma confraternização da classe trabalhadora.
“Os trabalhadores estarão participando de um ato em defesa de uma história que fez o Brasil evoluir criando empregos e distribuindo renda. Uma história da qual os trabalhadores foram protagonistas, elegendo o presidente Lula, e impedindo o avanço do projeto neoliberal no País”, defende.
Um grupo de sindicalistas já está no local em vigília desde segunda-feira (10).

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