Tudo é a mãe
Ivone Boechat
Porque a humanidade não soube ou não teve tempo de se preparar emocionalmente, agora está sendo bombardeada com as ferramentas da informação criadas por ela mesma. A Internet abriu espaço para bilhões de internautas se comunicarem, mas comunicar o quê? Massacres, tufões, vulcões, disse-me-disse, corrupção, vendavais, catástrofes, mentiras, muitas mentiras. Analfabetos funcionais estão eufóricos e criaram a linguagem do analfabetismo virtual. Aumentou a responsabilidade das mães.
Hoje, muito mais do que outrora, as mães carregam nos braços, empresas e filhos. Bebês de fraldas, mochila e agenda estão matriculados nas escolas, porém a maioria delas não se preparou ainda para receber e educar essa precocidade toda… A criança chega ao recinto escolar com uma experiência traumática de 6 mil horas de tv violenta! Criança é criança, ela quer ouvir histórias, brincar de roda, soltar pipas, mas… dá de cara com uma sala de informática, porque isso dá status, os empresários da educação entenderam assim. Os pimpolhos disparam na direção do iPad, laptop, tablet… a educação, ah! esta, sim, engatinha.
Quem poderá orientar os pais para as crianças não se encantarem tanto assim com os chocalhos da violência? Só a educação! Não temos como acabar com a violência, mas podemos ensinar a rejeitá-la. O número dos que apreciam aumentou. Sobrou para as mães, muitas vezes, sozinhas, sem ter os avós para auxiliá-las nas tarefas, como antigamente. Vovó e vovô estão nas faculdades fazendo um curso novo, para não saírem da roda da concorrência e assim conseguir recursos para continuar a ajudar os filhos, netos, sobrinhos… Mãe, avó, tempo e amor têm que ter qualidade total.
Qual é o perfil da mãe neste novo tempo? Pessimismo? Nem pensar! Em casa, os filhos precisam aprender a reagirem positivamente, frente às pressões sociais. A mãe deve se preparar para lutar, ombro a ombro, fora de casa, sem se esquecer das funções sagradas no lar! Sim, bem usado, o computador é uma bênção, só não pode ditar as regras. Os filhos precisam de um pulso forte para estabelecer a disciplina no uso da informação. E aí se pergunta: cadê a mãe?
Mãe, receba o reconhecimento desta sociedade antenada, blogada, conectada, tuitada, classificada e carimbada como um ser da era pós-moderna da metainformação.
Quem poderá orientar os pais para as crianças não se encantarem tanto assim com os chocalhos da violência? Só a educação! Não temos como acabar com a violência, mas podemos ensinar a rejeitá-la. O número dos que apreciam aumentou. Sobrou para as mães, muitas vezes, sozinhas, sem ter os avós para auxiliá-las nas tarefas, como antigamente. Vovó e vovô estão nas faculdades fazendo um curso novo, para não saírem da roda da concorrência e assim conseguir recursos para continuar a ajudar os filhos, netos, sobrinhos… Mãe, avó, tempo e amor têm que ter qualidade total.
Qual é o perfil da mãe neste novo tempo? Pessimismo? Nem pensar! Em casa, os filhos precisam aprender a reagirem positivamente, frente às pressões sociais. A mãe deve se preparar para lutar, ombro a ombro, fora de casa, sem se esquecer das funções sagradas no lar! Sim, bem usado, o computador é uma bênção, só não pode ditar as regras. Os filhos precisam de um pulso forte para estabelecer a disciplina no uso da informação. E aí se pergunta: cadê a mãe?
Mãe, receba o reconhecimento desta sociedade antenada, blogada, conectada, tuitada, classificada e carimbada como um ser da era pós-moderna da metainformação.
No texto sagrado, a mãe virtuosa é relevante e “o seu valor excede ao de muitas jóias preciosas”.
A sabedoria popular prescreve:
A sabedoria popular prescreve:
“Para ensinar a andar, pode ser qualquer pessoa,
para ensinar por onde andar,
– a mãe.
para ensinar por onde andar,
– a mãe.
Para ensinar a falar, pode ser qualquer um,
para falar com sabedoria,
– a mãe.
para falar com sabedoria,
– a mãe.
Para ensinar a abraçar, pode ser qualquer amigo,
para ensinar a sinceridade,
– a mãe.
para ensinar a sinceridade,
– a mãe.
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